Este ano, sofri...sofremos perdas irreparáveis, pessoas queridas se foram, e mesmo com toda a nossa "força" e conhecimento sobre a morte, desabamos como leigos. Falo assim porque na minha religião temos um entendimento e um conhecimento diferente da morte, pelo menos diferente da maioria das religiões. Mas quando perdemos alguem, as vezes, tudo parece desabar.
Sim, somos egoístas a ponto de as vezes querer que alguem que esta muito doente, fique aqui sofrendo ao nosso lado do que se va para sempre, descrentes a ponto de não entender o porque Deus levou alguém que era "tão bom", sendo que tem tanta gente ruim por ai que podia ter ido no lugar. Somos Humanos acima de tudo, mas é um tipo de querer e de pensar muito egoísta e venenoso.
Acredito que a morte...bom, eu e você só vamos saber o que é e como é, quando estivermos do lado de la. Mas e será que ele existe mesmo? O tal "lado de la"?
Cada religião acredita nos seus fundamentos, mas mesmo seguindo temos duvidas se é ou vai ser exatamente como nossas crenças dizem.
As vezes é mais fácil acreditar que o céu é como no filme "Nosso Lar" ou como naquela novela da globo "A Viagem", fica tudo tão mais fácil ne? Mas e se nada disso existir realmente? Então as perguntas surgem...
E quem tira a própria vida, vai realmente praquele lugar horrível? E os bebes são mesmo anjos? E no inferno tudo queima e dói? O diabo é tão feio quanto pintam? E será que ele existe mesmo ou é invenção do homem pra assustar as crianças?
Vou rever meu ente querido um dia? Será que vai aparecer quando eu estiver dormindo? Espíritos e fantasmas existem mesmo?
No céu é tudo branco, limpo e com sensação de paz? Porque quase tudo que fazemos na terra é pecado, se Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, e assim sendo, os pecados são criações desse homem que é como Deus?
Será que os bebês são a reencarnação de pessoas que ja se foram da nossa própria família? Vivemos nessa vida pagando pelos erros das outras? E quando nos identificamos de cara com alguém, é coisa de vidas passadas mesmo?
Essas questões sempre aparecem quando perdemos alguém querido, ou vemos uma morte muito trágica, mas ninguém pode nos responder isso com toda convicção e clareza. Você pode sim confiar no que mais lhe agradar e aquecer seu coração, mas a dúvida sempre aparece...quando se perde alguém.
Transparência Mojubá
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Cobranças...elas existem?
E quando você relaxa um pouco com as suas obrigações, e suas orações já não são mais tão ferrenhas, mesmo tendo fé, você as vezes se pega como um comum católico não praticante, que até reza um Pai Nosso e faz o sinal da Cruz, mas nem sabe mais o significado daquilo? Sera que a cobrança existe mesmo? Sera que tem um retorno a longo ou curto prazo?
Então em um certo momento, no meio da correria dos seus dias, onde quase não se tem mais espaço pra sua religião, você se vê em uma situação que precisa daquela ajuda de seu guia, de seu anjo da guarda, das suas entidades...dos Orixás, e ai a pergunta martela a cabeça: E agora, sera que a "fé" deles em mim, também esta meio que em segundo plano? Sera que meus pedidos agora serão negados em prova do meu desleixo e da minha falta de dedicação diária?
Eu, no meu medíocre conhecimento, acredito que ter fé e receber fé não inclui somente dedicação em um terreiro por exemplo, acredito que todo o comprometimento com o ser humano, a natureza, os animais é valido.
Ser verdadeiro sem ser ofensivo, ser humilde sem ser submisso, ajudar ao próximo sem esperar nada em troca, não julgar ou denegrir alguém por pura diversão, torcer pela vitória e conquistas de um amigo de coração e não com inveja, mesmo sentindo raiva, ira ou qualquer sentimento desnecessário, saber pesar e aprender que cada ser humano se desenvolve e tem uma inteligencia pra absorver as coisas em ritmos diferentes,enfim...são coisas humanas mas que contam e tem muito valor se pensarmos em toda grandeza que Deus tem a nos retornar.
Por isso não sinta vergonha de um dia de grande necessidade, botar os joelhos no chão, ou não e pedir com toda sua força e vontade uma ajuda e fazer promessas que muitas vezes você sabe que não vai cumprir, porque com certeza nem vai lembrar depois que a situação de desespero passar, pois Deus sempre sabe tudo e vê tudo, pois o que conta é quem você é e o que você faz de bom pelos outros.
Então em um certo momento, no meio da correria dos seus dias, onde quase não se tem mais espaço pra sua religião, você se vê em uma situação que precisa daquela ajuda de seu guia, de seu anjo da guarda, das suas entidades...dos Orixás, e ai a pergunta martela a cabeça: E agora, sera que a "fé" deles em mim, também esta meio que em segundo plano? Sera que meus pedidos agora serão negados em prova do meu desleixo e da minha falta de dedicação diária?
Eu, no meu medíocre conhecimento, acredito que ter fé e receber fé não inclui somente dedicação em um terreiro por exemplo, acredito que todo o comprometimento com o ser humano, a natureza, os animais é valido.
Ser verdadeiro sem ser ofensivo, ser humilde sem ser submisso, ajudar ao próximo sem esperar nada em troca, não julgar ou denegrir alguém por pura diversão, torcer pela vitória e conquistas de um amigo de coração e não com inveja, mesmo sentindo raiva, ira ou qualquer sentimento desnecessário, saber pesar e aprender que cada ser humano se desenvolve e tem uma inteligencia pra absorver as coisas em ritmos diferentes,enfim...são coisas humanas mas que contam e tem muito valor se pensarmos em toda grandeza que Deus tem a nos retornar.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
A hora é agora. Quem esta preparado?
Eu sei, o tempo passou e parece até que nada mais daquilo importa.
Meus dias de corrente acabaram, não porque eu quis...acho que eles é que me quiseram.
Acredito que as entidades é que fizeram com que minha vida tomasse, por tempo, outro caminho, nunca longe da Umbanda, mas fora do ciclo vicioso que é um centro Espírita/Umbanda/Candomblé.
Não que ser viciado em Deus seja ruim, mas todo vício é perigoso e tudo que começa a se tornar sufocante, obrigatório e dolorido não é saudável pra ninguém.
Confesso que passei por algumas provações, como ja era de se esperar. Li, assisti e ouvi coisas que me abriram novos pensamentos, sobre tudo que eu tinha vivido, ouvido e presenciado dentro de um centro de Umbanda, e em um certo momento dos meus dias, abominei tudo aquilo com todas as minhas forças.
Sei que tenho esse mau costume de falar entrelinhas e deixar as coisas um pouco subentendidas, mas pra que ser tão clara, não é mesmo? Ja que a graça da vida é descobrir tudo pelas próprias experiencias.
Passei dias sem querer ouvir sobre Orixás, sobre entidades, sobre santos...mas Deus, sempre continuou firme e forte. Deus, sempre ele, somente ele.
Dai tem aqueles dias que você acorda sentindo falta de alguma coisa, que sabe bem o que é, mas não quer admitir. Lutei, relutei, bati pé contra mim mesma, tentei ser dona das minhas vontades (e sou), mas não posso ser dona do que não sei explicar, e a vida deu outra volta que me levou novamente ao meu lugar.
Ainda sinto que não é onde eu queria, deveria e gostaria de estar, quando digo eu, acredito que são Eles, mas sei que aos poucos e devagar vou colocando tudo em ordem novamente.
Nesses 6 meses, a vida so me mostrou que devo amar sempre e muito mais os animais, a natureza e quem me faz sorrir, tentar viver o máximo possível afastada do ser humano, de problemas alheios, sempre respirar fundo e fugir o máximo que puder de quem não sabe ser feliz.
E QUE ASSIM SEJA!
Meus dias de corrente acabaram, não porque eu quis...acho que eles é que me quiseram.
Acredito que as entidades é que fizeram com que minha vida tomasse, por tempo, outro caminho, nunca longe da Umbanda, mas fora do ciclo vicioso que é um centro Espírita/Umbanda/Candomblé.
Não que ser viciado em Deus seja ruim, mas todo vício é perigoso e tudo que começa a se tornar sufocante, obrigatório e dolorido não é saudável pra ninguém.
Confesso que passei por algumas provações, como ja era de se esperar. Li, assisti e ouvi coisas que me abriram novos pensamentos, sobre tudo que eu tinha vivido, ouvido e presenciado dentro de um centro de Umbanda, e em um certo momento dos meus dias, abominei tudo aquilo com todas as minhas forças.
Sei que tenho esse mau costume de falar entrelinhas e deixar as coisas um pouco subentendidas, mas pra que ser tão clara, não é mesmo? Ja que a graça da vida é descobrir tudo pelas próprias experiencias.
Passei dias sem querer ouvir sobre Orixás, sobre entidades, sobre santos...mas Deus, sempre continuou firme e forte. Deus, sempre ele, somente ele.
Dai tem aqueles dias que você acorda sentindo falta de alguma coisa, que sabe bem o que é, mas não quer admitir. Lutei, relutei, bati pé contra mim mesma, tentei ser dona das minhas vontades (e sou), mas não posso ser dona do que não sei explicar, e a vida deu outra volta que me levou novamente ao meu lugar.
Ainda sinto que não é onde eu queria, deveria e gostaria de estar, quando digo eu, acredito que são Eles, mas sei que aos poucos e devagar vou colocando tudo em ordem novamente.
Nesses 6 meses, a vida so me mostrou que devo amar sempre e muito mais os animais, a natureza e quem me faz sorrir, tentar viver o máximo possível afastada do ser humano, de problemas alheios, sempre respirar fundo e fugir o máximo que puder de quem não sabe ser feliz.
E QUE ASSIM SEJA!
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