Eu sei, o tempo passou e parece até que nada mais daquilo importa.
Meus dias de corrente acabaram, não porque eu quis...acho que eles é que me quiseram.
Acredito que as entidades é que fizeram com que minha vida tomasse, por tempo, outro caminho, nunca longe da Umbanda, mas fora do ciclo vicioso que é um centro Espírita/Umbanda/Candomblé.
Não que ser viciado em Deus seja ruim, mas todo vício é perigoso e tudo que começa a se tornar sufocante, obrigatório e dolorido não é saudável pra ninguém.
Confesso que passei por algumas provações, como ja era de se esperar. Li, assisti e ouvi coisas que me abriram novos pensamentos, sobre tudo que eu tinha vivido, ouvido e presenciado dentro de um centro de Umbanda, e em um certo momento dos meus dias, abominei tudo aquilo com todas as minhas forças.
Sei que tenho esse mau costume de falar entrelinhas e deixar as coisas um pouco subentendidas, mas pra que ser tão clara, não é mesmo? Ja que a graça da vida é descobrir tudo pelas próprias experiencias.
Passei dias sem querer ouvir sobre Orixás, sobre entidades, sobre santos...mas Deus, sempre continuou firme e forte. Deus, sempre ele, somente ele.
Dai tem aqueles dias que você acorda sentindo falta de alguma coisa, que sabe bem o que é, mas não quer admitir. Lutei, relutei, bati pé contra mim mesma, tentei ser dona das minhas vontades (e sou), mas não posso ser dona do que não sei explicar, e a vida deu outra volta que me levou novamente ao meu lugar.
Ainda sinto que não é onde eu queria, deveria e gostaria de estar, quando digo eu, acredito que são Eles, mas sei que aos poucos e devagar vou colocando tudo em ordem novamente.
Nesses 6 meses, a vida so me mostrou que devo amar sempre e muito mais os animais, a natureza e quem me faz sorrir, tentar viver o máximo possível afastada do ser humano, de problemas alheios, sempre respirar fundo e fugir o máximo que puder de quem não sabe ser feliz.
E QUE ASSIM SEJA!
 

